Ordem do Dia 20/05/25
Na coluna Ordem do Dia, o historiador, advogado e cientista político Marco Antônio Andere Teixeira faz uma breve análise sobre fatos do dia

Uma série de novas informações, divulgadas em diferentes veículos de imprensa mundo afora, afirmam que Joe Biden, além de um câncer confirmado, sofreu sério declínio cognitivo, ainda no exercício da presidência dos EUA. E que tentaram esconder esse problema.
Parece não haver dúvidas quanto a isso. Visto que o homem desistiu de concorrer à reeleição, após demonstrações públicas do tal declínio. Principalmente em um debate com Donald Trump.
Triste situação: um presidente cognitivamente debilitado, debatendo com um candidato, aparentemente, mentalmente perturbado. Ou seria moralmente comprometido? Ou simplesmente despreparado?
De todo modo, os números dos 100 primeiros dias de Trump nos levam a pensar coisas desse tipo: os EUA, e o mundo, se livraram de um governo claudicante, para se deparar com uma administração assustadora.
As perguntas que se seguem, diante dos fatos, seriam simples: a partir de quando Biden declinou? Por que tentaram enganar a todos? Existiria algum mecanismo para se prevenir desse tipo de problema?
Aos brasileiros isso interessa muito: temos um presidente idoso e potencialmente senil. Como verificar isso?
No caso de Lula, adentrando na faixa dos 80 anos, seria difícil diagnosticar um eventual declínio cognitivo. Visto que não haveria como registrar algo parecido com um "auge cognitivo", no caso do atual presidente.
O homem é sabidamente ignorante. Dispara besteiras com frequência. E, aparentemente, se orgulha disso.
Hoje as pessoas vêem as deficiências intelectuais, administrativas e morais de Lula. As pesquisas indicam isso. Mas e quanto a uma possível senilidade? Como avaliar?
De certa forma, para o ano que vem, estamos numa situação parecida com a dos EUA, no ultimo pleito. Um presidente insatisfatório.
E um oposicionista tão ruim, ou pior, tentando se candidatar e retornar ao poder. No caso, Bolsonaro. Ambas opções de alto risco. Infernal.
* Marco Antônio Andere Teixeira é historiador, advogado, cientista político (UFMG), pós-graduado em Controle Externo (TCEMG/PUC-MG), Direito Administrativo (UFMG) e Ciência Política (UFMG). E-mail: marcoandere.priusgestao@gmail.com
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