Ordem do Dia 07/10/25
Na coluna Ordem do Dia, o historiador, advogado e cientista político Marco Antônio Andere Teixeira faz uma breve análise sobre fatos do dia
A reaproximação Brasil-EUA, a série de erros cometidos pelo bolsonarismo e sua evidente desmoralização (até no Congresso) não mudam outros fatos, nem santificam o lulo-petismo.
Exatamente no dia 4 de julho de 2025, a Folha publicou, na capa do jornal, uma foto de um sorridente Lula. Ao lado da delinquente Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina.
Essa senhora, condenada pela Justiça daquele país, cumpre prisão domiciliar. A la Trump, Lula deu palpite em assuntos de outra nação e pediu a libertação da presidiária doméstica.
No mesmo contexto, Janja, atualmente quase em "silêncio obsequioso", comparou-se a Evita Perón... Talvez se proponha a estrelar um "remake" do filme sobre Evita. Desta feita, ao invés de Madonna, teríamos Janja no papel principal. Lula representaria Perón?
Do que riam o ex, e a atual presidiária, nessa foto, não se sabe. Talvez das caras portenhas e brasileiras.
Sabemos que Lula tem em alta conta muitos delinquentes.
Além dele próprio, adula Putin, Maduro, o biruta da Nicarágua e confessou possuir uma certa "química" com Trump, o bandidão laranja.
Se ele se reconciliar com Netanyahu e for passear na Coréia do Norte, a associação dos iguais estará completa: não são metralhas, mas seriam irmãos de ofício.
O que se espera seria que Lula visite, também, seu colega de delinquência Bolsonaro, igualmente em prisão domiciliar. De modo a não dividir a categoria dos delinquentes.
Afinal, seria uma representação que em muitas coisa lembra um sindicato. No caso, sindicato do crime.
Na mesma oportunidade, espera-se que Janja visite, e se solidarize, com Michelle.
Talvez possa dar umas dicas sobre visitas a presidiários, caso Bolsonaro não logre continuar em prisão domiciliar.
Poderão também desenvolver uma química. A ex-primeira dama, Michelle, "fala em línguas" no culto. Janja, por sua vez, não trava a língua. Poderiam até formar uma dupla: "a fala incompreensível e a incompreendida que fala". Porreta.
Na falta de assunto entre Bolsonaro e Lula, poderão falar mal de juízes. Bolsonaro se dedicaria ao Xandão. Lula a Moro.
E, em privado, poderiam falar das coisas (impublicáveis) que gostariam de fazer com eles. Tecendo seus respectivos planos de vingança, em verde e amarelo ( com e sem "punhal") ou em vermelho (com ou sem a "foice e o martelo").
Dando azo ao velho adágio: "desculpa de bandido é xingar polícia". Seria fofo.
* Marco Antônio Andere Teixeira é historiador, advogado, cientista político (UFMG), pós-graduado em Controle Externo (TCEMG/PUC-MG), Direito Administrativo (UFMG) e Ciência Política (UFMG). E-mail: marcoandere.priusgestao@gmail.com
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