Operação Contragolpe: vendedora é presa por estelionato em série em Andradas

Mais de 10 vítimas já procuraram a Polícia Civil para registrar ocorrência

Fev 14, 2025 - 11:21
Fev 14, 2025 - 11:22
Operação Contragolpe: vendedora é presa por estelionato em série em Andradas
Operação policial aconteceu hoje em Andradas

A Polícia Civil deflagrou hoje, 14, a Operação Contragolpe em Andradas, culminando no cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão contra uma mulher de 33 anos, suspeita de cometer diversos crimes de estelionato na cidade.

A investigada, que trabalhava como vendedora em uma loja de eletrodomésticos, é acusada de se aproveitar de seu cargo para ganhar a confiança dos clientes e, posteriormente, solicitar seus cartões de crédito. 

De posse dos cartões, a suspeita realizava compras em benefício próprio, causando prejuízos financeiros significativos às vítimas.

As investigações, conduzidas pela PCMG, revelaram que a ação da vendedora consistia em criar um relacionamento de confiança com os clientes da loja. 

Após conquistar a confiança das vítimas, ela solicitava os cartões de crédito sob diversos pretextos, como a realização de compras parceladas ou a participação em promoções.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, a suspeita utilizava os cartões para realizar compras de alto valor, como eletrônicos, móveis e eletrodomésticos, além de efetuar saques em dinheiro. 

As vítimas só percebiam o golpe quando as faturas dos cartões chegavam com valores muito acima do esperado.

Até o momento, mais de dez vítimas já procuraram a polícia para registrar ocorrência, mas a PCMG acredita que o número de pessoas lesadas possa ser ainda maior. Estima-se que os prejuízos causados pela vendedora ultrapassem a marca de R$ 100 mil.

Segundo a Polícia Civil, a ação da vendedora era meticulosamente planejada e ela se aproveitava da confiança depositada pelos clientes para cometer os crimes. 

A Polícia Civil tambem aponta que a loja de eletrodomésticos não tem qualquer envolvimento com os crimes e que os demais funcionários não participaram do esquema.

A PCMG orienta que todas as pessoas que, porventura, tenham sido vítimas da vendedora, e ainda não procuraram a polícia, que o façam o mais rápido possível. 

É importante que as vítimas registrem o boletim de ocorrência e apresentem todas as provas que possuírem, como extratos bancários, faturas de cartões de crédito e conversas com a vendedora.

A suspeita foi presa preventivamente e será encaminhada ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. 

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