Tremor de 3,2 graus é o sexto na história de Poços

UnB registrou o abalo sísmico na tarde de ontem em Poços

Um tremor de terra de 3,2 graus de magnitude na escala Richter e de cinco quilômetros de profundidade assustou moradores de Poços de Caldas em praticamente todas as regiões da cidade.

O observatório sismológico da Universidade Federal de Brasília (DF) confirmou o episódio no início da noite de ontem, 12. Ao longo da tarde, moradores de várias regiões da cidade publicaram relatos nas redes sociais sobre os tremores.

Após receber diversas ligações, o Corpo de Bombeiros enviou equipes para alguns bairros onde os moradores sentiram o tremor para constatar se houve danos. O tremor foi registrados em pelo menos 20 bairros da cidade e durou alguns segundos.

Na Zona Leste, há relatos de tremor no Santa Clara II, Estância Poços de Caldas, Dom Bosco, Jardim Philadélphia, Campos Elíseos, Morada dos Pássaros, Jardim São Paulo e Jardim Itamaraty III. Na Zona Oeste, foram registrados relatos no Residencial Morumbi e Vila Rica. Na região Sudeste, na Cascatinha, São José, Jardim Azaléias, Jardim Ipê, Jardim Amarilis e Quisisana.

Na Zona Sul, no Conjunto Habitacional, Jardim Esperança, e São Bento. Na área central e Jardim dos Estados, também houve relatos de tremor.Moradores da cidade de Caldas e dos distritos de Santa Rita de Caldas e Laranjeiras também relataram ter sentido o tremor. Não há relatos de danos ou feridos.

HISTÓRICO
Segundo o observatório sismológico da Universidade Federal de Brasília (DF), ao longo do tempo, seis vezez já foram registrados tremores de terra em Poços de Caldas.

O primeiro foi em 20 de outubro de 1882, com magnitude de 3 graus. O segundo, foi registrado em 29 de junho de 1947, mas não houve registro na escala Richter. Depois, em 27 de fevereiro de 1950, o tremor mais forte já registrado na cidade: 3,9 graus. O quarto aconteceu em 12 de julho de 1994, registrando 2,2 graus.

O quinto caso aconteceu em 10 de fevereiro de 1995, e foi praticamente da mesma intensidade: 2,1 graus. O que se percebe é que a maioria dos registros aconteceram, ao longo da história, entre os meses de janeiro e fevereiro (quatro casos). Julho e outubro foram os outros meses.