Pau…tando | 19/01/17

eia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços

DIFICULDADES
O prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) concedeu ontem entrevista à Rádio Difusora, onde falou sobre os primeiros 18 dias de sua gestão municipal. O chefe do Executivo voltou a destacar a dificuldade financeira enfrentada pelo município como ponto que trava investimentos e gastos públicos.

MUDANÇAS 1
Na busca pela redução de custos, Sérgio confirmou que pretende utilizar o prédio da antiga sede do DME para acomodar vários órgãos municipais, entre eles, as secretarias de Comunicação Social, Defesa Social e Desenvolvimento Econômico e Trabalho, o Departamento de Suprimentos e a Controladoria.

MUDANÇAS 2
Outra novidade anunciada por ele é a mudança do SAMU, da rua Pernambuco para a rua São José, no bairro Jardim Country Club. O prédio do SAMU passaria a ser ocupado pela Secretaria de Promoção Social, que está atualmente acomodada em uma casa na rua Canadá, no Jardim Quisisana.

ATRAVENSSANDO O SAMBA
Além da possibilidade da AESB não receber repasse de subsídios para as escolas de samba por conta da prestação de contas de 2016 ainda não ter entregue parte da documentação, o desfile também corre o risco de ficar sem arquibancadas. Tudo porque o preço apresentado teria sido considerado salgado demais.

HORAS EXTRAS 1
A redução de horas extras em todos os órgãos municipais tem sido levado à risca pelos novos gestores. O tradicional sarau da Academia Poços-caldense de Letras, por exemplo, que acontece sempre na última quinta-feira do mês na Estação Mogyana/Fepasa, em janeiro não irá acontecer. O motivo é que por conta do horário de realização, entre 18h30 e 20h30, é necessário a presença de um servidor ganhando hora extra. A Secretaria de Turismo já informou que não poderá mais disponibilizar o servidor para o evento. A Academia, que não tem fins lucrativos, procura novo local para acomodar o encontro cultural.

HORAS EXTRAS 2
Vale lembrar que após a mudança na jornada de trabalho ocorrida em 2010, na gestão do então prefeito Paulinho Courominas (PSB), quando reduziu-se a carga horária de oito para seis horas, sem redução de salário, a Prefeitura teve que aumentar os gastos. No ano passado, estima-se que o custo tenha sido de cerca de R$ 800 mil mensais.