Governador Romeu Zema participa do Pre BRICS Summit, em Minas Gerais

O governador Romeu Zema participou nesta quinta-feira (7/11), na sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), da abertura do Pre BRICS Summit: a Inovação e Sustentabilidade como Aliança para o Desenvolvimento. O evento é uma das reuniões preparatórias para a 11ª Cúpula do BRICS – entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – marcada para os dias 13 e 14 de novembro, em Brasília.

O objetivo do encontro, promovido pelo BDMG com apoio da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e da Fundação Dom Cabral, é reunir líderes de organizações privadas, de bancos de desenvolvimento internacionais, diplomatas, gestores públicos brasileiros e estrangeiros para fortalecer o relacionamento entre instituições de desenvolvimento nacionais e internacionais para o intercâmbio de experiências e cooperação técnica, além de destacar os atrativos de Minas Gerais e o ambiente propício para negócios. 

Em discurso, o governador ressaltou a necessidade de Minas e o Brasil serem atrativos para as empresas. “Com toda certeza o Brasil, nos últimos cinco anos, foi o país membro dos Brics que teve o pior desempenho em relação ao desenvolvimento econômico. Meu objetivo como governador é levantar a bandeira de um Estado menor e um setor privado mais pujante”, afirmou. 

 Crédito: Marco Evangelista / Imprensa MG

“O Brasil é onde as empresas mais têm custos ocultos, por isso nosso setor industrial não consegue exportar adequadamente, nossa mão de obra é onerada, nossa tributação é muito mais complexa. A proposta do meu governo é fazer com que nós eliminemos esse ônus para o setor produtivo. O Brasil não dá conta de continuar carregando um Estado enorme que foi criado. O Estado existe para representar o povo e não para atender uma porcentagem pequena da população. Fico satisfeito por estar participando dessa mudança”, completou Romeu Zema, citando que sua gestão já deu passos importantes nesse sentido, como o envio ao Legislativo de propostas que permitem a adesão de Minas ao regime de recuperação fiscal do governo federal. 

Aproveitando a presença de líderes e empresários de diversos países, o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Otto Levy, apresentou as potencialidades de Minas. “Sempre fomos precursores de grandes momentos políticos e econômicos que ocorreram no país. Minas luta para mudar seu presente e anseia por um futuro melhor e nesse futuro Minas sonha grande, porque as oportunidades aqui são gigantescas: indústrias pujantes, mineração e um polo tecnológico e de inovação. Somos o Estado do agronegócio, temos energia e potencial de energia solar, temos um setor de comércio e serviços pujantes, potencial turístico”, resumiu. 

Papel de destaque

O presidente do BDMG, Sérgio Gusmão, ressaltou o papel e a força dos países que integram os BRICS. “São 23% do PIB mundial e 18% do comércio mundial representando a força dos países dos BRICS. Em Minas, 33% das exportações se destinam a países membros do grupo”, pontuou, lembrando as parcerias do banco de desenvolvimento com instituições de outros países. 

O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, defendeu que o Brasil deve ocupar lugar de destaque no BRICS. “Há grande perspectiva de crescimento para os próximos anos. Essa será uma grande oportunidade para países do BRICS voltarem a olhar para investimentos no Brasil”. Também participaram da abertura do evento a reitora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Sandra Goulart; o presidente executivo da Fundação Dom Cabral, Antônio Batista da Silva; além de secretários de Estado, empresários, investidores, entre outras autoridades.