Alcoa e INB garantem segurança de barragens em Poços e Caldas

Empresas divulgaram notas de esclarecimento para tranquilizar a população

Devido ao rompimento de uma barragem de contenção de rejeitos de minério de ferro, em Brumadinho, na sexta-feira, 25, surgiram dúvidas sobre as barragens de rejeitos que existem em Poços e em Caldas.

Mapa de uma Área de Resíduo de Bauxita (ARB) da Alcoa na Zona Sul e uma notícia de 2017 sobre a INB começaram a circular nas redes sociais, como se estes locais estivessem sob risco de um acidente ambiental, o que provocou alarde na população.

ALCOA
Em nota de esclarecimento, a Alcoa diz que é “comprometida com a saúde, segurança e meio ambiente e opera dentro dos mais altos padrões nacionais e internacionais” e que por isto, trabalha próximo às agências ambientais e reguladoras, incluindo a Agência Nacional de Mineração (ANM) e Secretarias do Meio Ambiente nos Estados, “onde estamos presentes para garantir excelência operacional e evitar riscos”.

As Áreas de Resíduo de Bauxita (ARBs) e Lagoas de Rejeitos, que são usadas pela Alcoa no Brasil, não têm similaridade em termos de engenharia e conteúdo com as barragens de rejeitos de minério de ferro, operadas por outras empresas. Segundo a empresa, as ARBs da Alcoa Poços de Caldas são projetadas, construídas e operadas dentro dos mais rigorosos padrões e melhores práticas nacionais e internacionais.

“Todo o sistema está em conformidade com a legislação e regulação dos entes federais e estaduais, assim como auditoria independente e atualizações nos sistemas estadual e federal de informações sobre segurança de barragens. Temos nove ARBs, sendo quatro em operação e cinco já reabilitadas, todas consideradas estáveis de acordo com a legislação e padrões internacionais. O plano de monitoramento e controle abrange as especificações técnicas estabelecidas na legislação, padrões de engenharia e da Alcoa. A Alcoa Poços de Caldas possui Plano de Ação de Atendimento de Emergência, detalhando as ações de monitoramento, mitigação e resolução de emergências, gerenciando os riscos, reduzindo e eliminando potenciais impactos internos e externos”, completa a nota.

INB
A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) também divulgou nota, onde informa que a denúncia feita sobre a Unidade de Tratamento de Minérios (UTM) em Caldas é “inverídica e a reportagem citada na ocasião foi veiculada pelo Jornal Nacional há dois anos”.

Após essa reportagem, a INB contratou a consultoria da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) para avaliação da análise de dados da barragem de rejeitos, inclusive sobre sua estabilidade. A área de responsabilidade da INB, em Caldas, “é moni-torada e não oferece riscos ao trabalhador, ao meio ambiente e as comunidades vizinhas a unidade”.

Com a conclusão do laudo da universidade, foi constatada a necessidade de desativação do sistema extravasor atual para a construção de um novo dentro das mais modernas práticas.

O serviço foi contratado em caráter emergencial em dezembro do ano passado e a previsão para o término das obras é junho de 2019. O sistema extravasor consiste em captação da água do reservatório até a estação de tratamento.

BARRAGENS EM POÇOS
Atualmente, existem 17 barragens em Poços registradas na Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM). Além das barragens já citadas da Alcoa, existem também da Ferrero (3), Mitsui (1), Curimbaba (1), M&G (2), Votorantim (1) e Usina Mendonça (1).


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