Pau…tando | 07/06/18

Na coluna Pau…tando, leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas.

IPTU 1
Ao reenviar à Câmara Municipal o projeto de lei que busca autorização para empréstimo de R$ 10 milhões para, entre outras coisas, a aquisição de software e equipamentos visando o recadastramento imobiliário, a Prefeitura tentará convencer os vereadores que a proposta não busca aumentar o valor do IPTU, mas, sim, corrigí-lo. O fato é que seja aumento ou correção, o objetivo mesmo é aumentar a arrecadação. E esse aumento sairá diretamente do bolso dos contribuintes.

IPTU 2
Na semana passada, quando retirou o projeto de pauta após constatar que sairia derrotado em plenário, a pressão popular funcionou e o desgaste caiu no colo do Executivo, poupando os vereadores. Porém, quando o projeto de fato chegar ao plenário, será o momento de saber se os vereadores atenderão o anseio da população ou a vontade do Executivo. Se os vereadores ouvirem o clamor popular, não terá mensagem via WhatsApp que os convença do contrário.

CONSTRANGIMENTO
Sob visível constrangimento, os vereadores aprovaram a prorrogação de prazo pedido pelo Executivo para responder a requerimentos do Legislativo, um deles, por exemplo, de junho de 2017. Alguns vereadores situacionistas, para simplesmente não aprovarem a prorrogação sem dar qualquer tipo de justificativa, se comprometeram a pedir ao Executivo que providencie as respostas. O vereador Paulo Tadeu (PT) agradeceu a colaboração, mas lembrou que se o Executivo ignorou até os apelos sobre o assunto por parte do presidente da Câmara, vereador Antônio Carlos Pereira (DEM), nada sinalizava que o pedido dos outros colegas surtisse efeito.

MUNIÇÃO 1
O prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) segue dando munição para ser usada contra ele próprio. A mais recente foi ao gravar um vídeo onde aparece visivelmente alterado, ele rasga folhas de papel em alusão a gastar com publicidade legal. A oposição, de imediato, já apontou que ele tem se especializado em rasgar outras coisas também, como acordos cumpridos com servidores e até mesmo a Lei Orgânica do Município.

MUNIÇÃO 2
O vereador Paulo Tadeu chegou a sugerir que como o prefeito gosta de rasgar papel, que pudesse fazer o mesmo com a declaração de miserabilidade que ele apresentou quando entrou com uma ação trabalhista contra o município em 2007. Para quem recebia como engenheiro, é improvável que ele tivesse qualquer tipo de dificuldade financeira que justificasse o pedido.