Pau…tando | 07/03/18

Leia o que acontece de mais importante nos bastidores políticos de Poços de Caldas

VIELA 1
O secretário de Obras, Luiz Fernando Cortezano, deu prazo até o dia 19 de dezembro para dar uma solução definitiva para a viela Maria Pereira Menezes, que interliga as ruas Expedicionários e a José Amaral, no Centro de Poços de Caldas. Oficializada em 2003 com o objetivo de desafogar o trânsito das vias próximas, o logradouro nunca chegou a receber intervenções do poder público. Além da falta de asfalto, não há iluminação pública e o local é tomado por desocupados e mato alto.

VIELA 2
O que pode justificar a demora até o momento para que a viela recebesse intervenções é que a área não é totalmente pública. Segundo o secretário, metade da área ainda precisa ser desapropriada. Por conta da burocracia que isto irá levar até que tudo seja resolvido, o secretário deu um prazo mais longo para que tudo se resolvesse.

ESMOLA 1
Alguns relatos nas redes sociais expõem um problema social cada vez mais grave que acontece na cidade. Mesmo com os esforços da Prefeitura em realizar uma campanha para a população não dar esmolas, e que segundo o próprio poder público já gerou números positivos quanto ao encaminhamento de pessoas em situação de rua aos serviços sociais, o fato é que muita gente se sente acuada em plena luz do dia, diante de abordagens cada vez mais agressivas por parte dos pedintes. É uma questão social grave, mas que está descambando para o setor de segurança pública.

ESMOLA 2
A poucos metros da Prefeitura, por exemplo, ao lado do ponto de coleta de lixo reciclável, se concentram vários pedintes e desocupados. Passar por ali é quase certeza de ser abordado e assediado a dar esmola.

INADIMPLÊNCIA
Os moradores do Residencial Parque das Araucárias, no Jardim Itamaraty, tiveram o fornecimento de água cortado pelo DMAE desde segunda-feira, 5. O motivo: falta de pagamento da conta. Em janeiro, o valor chegou a R$ 9 mil. O local sofre desde a inauguração, em 2012, com este tipo de problema, já que o empreendimento foi construído com um hidrômetro único. O valor do consumo vem embutido na taxa de condomínio, que é de R$ 85. No entanto, menos da metade dos condôminos paga em dia, o que inviabiliza os pagamentos. Extraoficialmente, estima-se que o débito de água do condomínio seja de mais de R$ 500 mil. No ano passado, o local também já teve a água cortada por falta de pagamento.

ASSÉDIO MORAL 1
O fato do Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais ter relatado a dificuldade em agendar reunião com o Executivo para tratar de denúncias sobre assédio moral na Secretaria de Serviços Públicos repercutiu nas redes sociais. Após vários comentários sobre o caso, o secretário Thiago Biagioni (PPS) enumerou uma série de ações desenvolvidas na sua gestão “para corrigir erros cometidos no passado”, como a redução nos gastos com ornamentações, em que antes, a Prefeitura pagava  cerca de 300% a mais do que atualmente, quando uma floricultura recebia cerca de R$ 500 mil por ano pelo serviço.

ASSÉDIO MORAL 2
O secretário lembrou ainda a abertura de processo de sindicância para apurar denúncia de que o serviço de tanatologia é agenciado por um servidor público, “de maneira a induzir que famílias que estão sensíveis com a morte do familiar venham a fazer esse serviço, que é particular, e custa de R$ 1,3 mil a R$ 2 mil”.

ASSÉDIO MORAL 3
Biagioni também lembrou que na gestão passada, uma sindicância apontou um desvio de R$ 360 mil na Funerária Municipal e que o “Sistema Fúnebre fechou com prejuízo de R$ 1 milhão em 2016”. Ele ainda disse que está encaminhando ao Ministério Público irregularidades por conta do repasse de túmulos.

ASSÉDIO MORAL 4
Outras ações destacadas por ele foi dificultar a “influência de empresas privadas dentro da Funerária e Cemitério Municipal, prezando pelo interesse público” e a criação de “mecanismo para controlar a entrada de recursos e recebimento de dinheiro na Funerária e Cemitério, para não ocorrer desvio de dinheiro como no passado”.

ASSÉDIO MORAL 5
No entanto, ele não falou diretamente sobre os casos de assédio moral denunciados pelo Sindserv. O secretário disse que “infelizmente muitas pessoas que sempre prezaram por interesses particulares se sentem prejudicados e o que tenho a dizer é que o interesse público em nossa gestão sempre prevalecerá sobre os particulares”. Para o secretário, o Sindicato “defende o interesse do servidor”, enquanto “nós estamos aqui para atender o interesse públicos”. O secretário também não informou o motivo do Sindserv não conseguir “desde janeiro” agendar uma reunião com o prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) para tratar do tema.